O processo de dieselização da RVPSC começou com a chegadas as locomotivas fornecidas pela General Electric, a GE 25T (manobreira) e 64T (linha), mais conhecida como Cooper Bressemer (fabricante do motor diesel) em 1945. Em paralelo com o inicio da dieselização, seguiu-se a eletrificação da serra, tendo sido fabricadas em 1949 dez locomotivas elétricas pela Metropolitan Vickers, tipo MV1072, similares as da RMV.
Com a necessidade de maior capacidade de tração, para escoar a safra agrícola, o processo de dieselização avança, com a compra de mais dez locomotivas diesel-elétrica, em 1954, dos mesmos modelos adquiridos pela EFCB. Foram compradas cinco locomotivas Baldwin, modelo AS616E, e cinco locomotivas fornecidas pela General Electric, denominadas de GE 110T, popularmente conhecidas como GE 244 ou híbridas.
A eletricação segue lentamento, e em 1957, encomenda-se novamente, junto a GE trinta (30) locomotivas GE U12B, em 1958, a primeira encomenda junto a General Motors, de vinte e cinco (25) locomotivas EMD G12.
Foi disponibilizada a RVPSC uma locomotiva diesel-hidráulica para testes, a GMDH-1, que ficou por cerca de três meses, seguindo para testes na VFRGS, onde permaneceu em definitivo.
A substituição das locomotivas a vapor seguiu, com a compra de vinte e cinco (25) locomotivas GE U5B em 1960, e mais vinte e um (21) EMD GL8, utilizadas nas manobras e trens de serviços.
As últimas locomotivas diesel-elétricas a entrarem em serviço na RVPSC, antes da transformação pela RFFSA em Sistemas Regionais, passando a RVPSC a integrar o Sistema Regional Sul, compostos por: RVPSC (Rede de Viação Paraná – Santa Catarina), EFSC (EF Santa Catarina), EFDTC (EF Dona Teresa Cristina) e VFRGS (Viação Férrea do Rio Grande do Sul).
A história continua...
A RFFSA SR-5 recebeu locomotivas fabricadas sobre licença da EMD pela empresa espanhola MACOSA, entre 1971 e 73, cento e dezenove (119) locomotivas G22U e vinte e quatro (24) G22CU. Em 1982/83 recebeu-se locomotivas modelo VILLARES GT22CUM-1 (trinta (30), de um lote de cinquenta e uma (51) locomotivas) e em 1986 as GT22CUM-2 (dez (10) locomotivas), fabricadas no Brasil pelas Equipamentos Villares S. A. (EVSA) sob licença da EMD.
Após a entrega das VILLARES GT22CUM não chegou-se nenhuma locomotiva, fato esse somente alterado com a concessão das linha realizadas em 1997. Inicialmente após a concessão das linhas a Ferrovia Sul Atlântico somente retornou a trafego locomotivas imobilizadas, sendo que a primeira locomotiva "nova" as GE U20C1 (Namibiana), posteriormente vieram as GT18MC (15 locomotivas) e GT26MC (15 locomotivas), todas essas locomotivas foram importadas usadas da Africa do Sul.
Em 2004 começaram a circular locomotivas GE C30-7 rebitoladas, importadas usadas e reformadas nas oficinas de Curitiba, foram colocadas em trafego mais de cem locomotivas deste modelo ao longo do anos. Outro modelo de locomotiva Standart importado usado e rebitolado foram as locomotivas EMD/GMD SD40-2 e suas variáveis (SD45, SD40, SD40-3, SD40-2T, etc), existem mais de uma centena de locomotivas ativas na ALL.