A Rede de Viação Paraná Santa Catarina adquiriu locomotivas Baldwin AS616E, iguais da da EFCB, encomendando cinco unidades em 1953, mas que não se adaptaram ao traçado sinuoso das suas linhas, havendo sido então trocadas com a Estrada de Ferro Sorocabana por locomotivas Cooper Bessemer C+C, mais leves e aptas as linhas da RVPSC.
Especificações:
Motor primário:
Velocidade mínima:
Esforço de tração continuo:
Peso bruto:
Potencia disponível pra tração:
Truque:
Raio mínimo de inscrição em curvas:
Dando prosseguimento ao seu programa de dieselização da RVPSC adquiriu em 195XX, cinco locomotivas AS616E da Baldwin, aproveitando-se de pedido de compra feito pela EFCB. Provavelmente devido as limitações financeiras somente foram compradas cinco unidades.
Devido a seu peso, inadequado para as linhas da RPVSC essas locomotivas permaneram por aqui pouco tempo, eram conhecidas por abrirem as linhas e em 1954, menos de quatro anos após chegada foram trocadas com a Sorocabana por locomotivas Cooper-Bressemer, num processo de cooperação, entre estatais, que já havia envolvido o empréstimo de algumas Metropolitan Vickers.
Com a troca das cinco AS616E a RVPSC recebeu dez (10) Cooper-Bressemer, mais leves e adequadas as nossas linhas.
As locomotivas AS616 (larga e métrica) na Central do Brasil ficaram conhecidas como Espanta demônio (dizem que feiúra), já na Fepasa, para onde foram transferidas as ex-RVPSC, receberam o apelido de Balduinas (Baldwin), sendo baixadas devido a falta de peças e a chegada das GE U20C aquela ferrovia na década de 70.
Fontes:
Baldwin AS616E - Wikipedia
Baldwin AS-616 nas ferrovias brasileiras -Texto, fotos e plantas de Fábio Dardes - Centro-Oeste nº 20 (março-1987) - acesso em 11 de junho de 2011
Modelando uma AS-616 da RVPSC - acesso em 05 de junho de 2011