Foto de Alfredo Rodrigues
Em Construção
Especificações:
Motor primário: GM 12-567C
Velocidade mínima 18km/h
Esforço de tração continuo: 15.180kgf
Peso bruto: 73t
Potencia disponível pra tração: 1.310HP
Truque: tipo B com motores de tração D29 (originalmente, atualmente a maioria já opera com D31)
Raio mínimo de inscrição em curvas: 59 metros.
Durante os anos 1950 e 60 foram fabricadas pela EMD, GMD e suas representantes pelo mundo Clyde Engeneering, HoHAB e a Henschel Ao todo 1126 G12 e 373 G8, sendo máquinas de baixo custo inicial e bastante simplificadas para terem custo operacional razoavelmente baixo para padrões da época. Usavam o motor 12-567C no caso das G12 e 8-567C nas G8, motores pouco sofisticados, mas que atendiam muito bem a demanda e eram confiáveis. Tudo isso a um consumo de combustível elevado quando comparado com as maquinas europeias da época, entretanto, os fabricantes europeus não estavam ainda em condições de exportar máquinas de imediato. O custo do combustível não era problema, pois mesmo sendo importado em alguns países, o óleo diesel e todos os demais derivados do petróleo eram baratos, ainda mais quando comparados com a tração a vapor, tanto a lenha, carvão mineral ou fuel-oil. Seu projeto, seguia a mesma concepção dos da série General Purpose (GP) que já estava fazendo bastante sucesso nos EUA desde 1947 com o lançamento da GP7. Seriam máquinas bidirecionais, adaptáveis a linhas tronco ou ramais, de construção barata e rápida, sacrificando a estética e acima de tudo, que fossem o mais funcionais possível. Foram fabricadas unidades desde 71 toneladas até 90 toneladas métricas, em rodagem B-B, A1A-A1A e até C-C, com ou sem freio dinâmico. Havia opções de truques Flexicoil ou Bloomberg. Foram vendidas para os seguintes países: África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Ceilão (Sri Lanka), Chile, Coreia do Sul, Egito, Holanda, Hong Kong, Indonésia, Irã, Israel, Libéria, México, Noruega, Nova Zelândia, Suécia, Venezuela e Taiwan. Tornou-se uma das maquinas mais bem sucedidas de exportação de todos os tempos, estando presente nos cinco continentes. Atualmente algumas de suas unidades continuam a operar, apesar da grande maioria delas terem sido paralisados nos anos 1980 com a introdução dos motores EMD 645 e maquinas mais modernas como as G22 (substituta direta), G26 (substituta da G16), GT22, e já nos anos 1980 as JT42 e JT46 aliadas a melhoria das condições técnicas das ferrovias, que antes precisavam operar apenas maquinas como as G12, possibilitaram o uso de maquinas maiores ou até mesmo maquinas normais, de uso doméstico, isso foi um duro golpe para as G12, cujo projeto de seu motor não era voltado a economia, mas sim a durabilidade e facilidade de manutenção. Países como a Nova Zelândia pararam quase todas as suas unidades, cortando-as e hoje, restaram poucas em poder de entidades de preservação.
G12 na estacão de entroncamento (NEN) vindo de Santana do Livramento (NLI)
O ramal que atinge o local esta desativado para cargueiros desde 2010, e para trens turísticos e de via permanente desde 2015.
Foto: Alfredo Rodrigues
G12 4259 no porto seco de Santana do Livramento-RS (NLI).
O ramal que atinge o local esta desativado para cargueiros desde 2010, e para trens turísticos e de via permanente desde 2015.
Foto: Alfredo Rodrigues
G12 4265 com trem graneleiro na estacão de Sao Pedro Do Sul-RS (NSP) em 2005.
O ramal que passa nessa estacão esta desativado desde meados de 2015.
Foto por: Daniel Taschetto